Intercâmbios Internacionais
A rede de contactos internacionais que o Ar.Co vai formando com entidades congéneres dá um salto quantitativo e qualitativo com o nascimento da AIAS em 1990. Se os contactos e as trocas de alunos e professores crescem a um ritmo acelerado a partir daí, a filosofia do Ar.Co será, uma década depois, a de privilegiar a qualidade sobre a quantidade, resistindo à tentação de ver na importação de alunos estrangeiros uma fonte fácil de propinas. Identificam-se bilateralmente parceiros adequados - não necessariamente uma escola, mas um departamento específico dessa escola, ou mais de um - e as trocas de alunos e professores seguem as conveniências, interesses, estilos e capacidades dos departamentos do Ar.Co. Alguns dos programas têm o seu próprio financiamento institucional: as trocas com o Royal College of Art entre 1991 e 1995 (incluindo o chamado Lisbon Studio) são financiadas pela Fundação Calouste Gulbenkian; a Fundação Luso-Americana apoia idas e vindas de professores da UMASS-University of Massachussets-Dartmouth e da Experimental Glass workshop em 1988, 1 989 e 1990 (sendo o programa regulado, entre 1996 e 2000, por um protocolo que passa a incluir alunos e se estende à School of the Art Institute of Chicago e à School of Visual Arts, N.Y.); a Fundação Oriente financia estágios de alunos vindos de Macau e da China no Ar.Co em 1990, 1991 e 1992 (instituindo um protocolo formal a partir de 1999 que permite estágios de alunos do Ar.Co no Oriente). Quer sejam pontuais ou se estendam no tempo, as trocas com uma grande variedade de outras escolas e centros desempenham um papel crucial na vida da escola e no desenvolvimento das opções formativas dos departamentos. Neste âmbito, destacar-se-ão ainda o Nova Scotia College of Art and Design de Halifax, a Gerrit Rietveld Academie de Amsterdão, a Escola Massana de Barcelona, a École Nationale d’Art Décoratif de Limoges, a Estonian Academy of Arts de Tallinn, a Haute École d’Art et de Design de Genebra, a École Des Arts Décoratifs de Strasbourg, a Fachhoschüle de Dusseldorf, o Konstfack University College of Arts, Craft and Design de Estocolmo, a SHKS – Statens Handverks-og Kunstindustriskole de Oslo, a South Carelia University of Applied Sciences de Lappeenranta ou o Hiko Mizzuno College of Jewellery de Tóquio.
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Andrew Mansfield: estágio no Ar.Co através da Southern Arts Association, com o patrocínio da Fundação Gulbenkian. 1987.
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Julie Livsey no Ar.Co. Intercâmbio com a Southern Arts Association, 1988.
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Terry Davidson da Experimental Glass Workshop de N.Y., convidado para o Seminário Internacional de Vidro do Ar.Co, Almada, 1991.
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Assinatura do acordo de colaboração com a UMASS - University of Massachussets, Dartmouth, EUA. 1994.
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Anúncio para Bolsas da Fundação Oriente, 1999.
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Ted Noten e alunos: workshop/projecto "The Chain of Lissabon", departamento de Joalharia do Ar.Co, 2000.
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Christopher Gustin e Arnold Zimmerman no departamento de Cerâmica do Ar.Co, Almada, 1988.
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Peça de Masayuki Inoue, Tama Art University, Tóquio, durante o seu workshop no departamento de Cerâmica do Ar.Co, 1990.
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Participação do departamento de Joalharia do Ar.Co no Workshop "Flags", Konstfack University College of Arts, Crafts and Design, Estocolmo, 2007.