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Biblioteca/Centro de Documentação

A necessidade de reunir na escola documentação relevante no âmbito das Artes e da Comunicação Visual está presente desde o primeiro instante. De forma inovadora, o Ar.Co junta no mesmo espaço publicações periódicas e não-periódicas (com a então invulgar possibilidade de fotocópia), gravações áudio, diapositivos, filmes, documentação fotográfica, etc. A responsabilidade por esta tarefa será de João Assis Gomes e Sofia Avillez na abertura do Ar.Co, em 1973, transitando para Jorge Alves da Silva e Paula Massano entre 1973 e 1974. João Assis Gomes é de novo o responsável a partir de 1975 e até 1982 (acompanhado por Luísa Correia Pereira até 1978). Em 1983 a gestão e desenvolvimento do serviço passam para as mãos de Rui Sanches até 1988. O acervo reclama já um adequado espaço próprio (que irá variando) e um mínimo de autonomia administrativa (que terá sempre dificuldade em alcançar). O crescimento do CD e a sua capacidade de responder às necessidades da escola irão doravante depender, de forma muito óbvia, da implementação de um programa estruturado de História e Teoria da Arte como parte integrante da formação departamental (por isso os responsáveis pelo acervo documental terão também, frequentemente, a responsabilidade conjunta do departamento de História e Teoria da Arte). Manuel Castro Caldas é o novo responsável do serviço entre 1988 e 1994, seguindo-se-lhe Alexandre Conefrey em 1994/95. Por essa altura, o CD regista cerca de 3.500 livros e catálogos, 180 publicações periódicas e 60.0000 diapositivos. Em 1996 volta a estar a cargo de Manuel Castro Caldas e entre 1997 e 2000 de Delfim Sardo. Nos finais dos anos 90, o crescimento e a diversidade do acervo bibliográfico e documental justificam já uma rigorosa política de selecção e o CD defronta-se com sérios problemas de espaço. A partir do ano lectivo de 2001/02, Manuel Castro Caldas ficará com a responsabilidade conjunta do CD e do departamento de História e Teoria de Arte. Em Setembro de 2009, com um apoio conjunto da Câmara Municipal de Almada, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Fundação Millennium bcp e da REN-Redes Energéticas Nacionais, a Biblioteca (nome que agora substitui o de Centro de Documentação) muda-se para a Quinta de S. Miguel em Almada, onde se instala num espaço expressamente renovado para o efeito. Dependente em grande parte de doações em género, institucionais e privadas, o acervo sofre radicais selecções, mantendo um crescimento muito significativo: no final de 2012 há registo de cerca de 40 mil livros e catálogos - das monografias à produção teórica, dos escritos técnicos às exposições e colecções, das artes decorativas às artes das sociedades tradicionais, sem deixar de incluir literatura, poesia, filosofia e outros núcleos de referência - segundo critérios ditados, sobretudo, pelas necessidades e interesses dos programas departamentais. Um extenso arquivo documental e de imprensa, cobrindo a produção nacional desde meados do Séc. XX até ao presente, constitui incentivo adicional para a crescente procura por parte de estudantes, investigadores e entidades ligadas às artes. Em Maio de 2013, no âmbito das comemorações dos 40 anos do Ar.Co, a Biblioteca é objecto de uma exposição documental na Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian. 


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    Centro de Documentação / Biblioteca, Ar.Co, Rua de Santiago, 18.

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    Nova Biblioteca do Ar.Co. Quinta de S. Miguel, Almada.

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    Nova Biblioteca do Ar.Co. Quinta de S. Miguel, Almada.

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    Nova Biblioteca do Ar.Co. Quinta de S. Miguel, Almada.

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    Nova Biblioteca do Ar.Co. Quinta de S. Miguel, Almada.

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    Nova Biblioteca do Ar.Co. Quinta de S. Miguel, Almada.

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    Nova Biblioteca do Ar.Co. Quinta de S. Miguel, Almada.

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    Exposição "Biblioteca do Ar.co". Biblioteca de Artes da Fundação Calouste Gulbenkian, 2013.