Música
À parte algumas iniciativas muito pontuais no âmbito da formação, a presença da música no Ar.Co toma sobretudo a forma de espectáculos/concertos acolhidos nas instalações da Rua de Santiago 18. O Grupo de Música Contemporânea de Jorge Peixinho improvisa nalgumas das projecções de filmes mudos que se realizam no Ar.Co (no âmbito da programação intensiva de Cinema que a escola faz entre 1973 e 1984). A música integra-se ainda em eventos cénicos, performances e improvisações multidisciplinares, ou assume formas de apresentação mais tradicionais - concertos, recitais. Logo em 1973, José Alberto Gil e a Companhia de Ópera Buffa (futuras Marionetas de S. Lourenço e o Diabo) apresenta as suas “comédias musicais”, enquanto o jazz surge pela mão do Grupo Plexus de Carlos Zíngaro e Celso de Carvalho. Até ao início da década de 80 haverá de tudo: os Segréis de Lisboa de Manuel Morais, o Grupo Metais de Lisboa, o Grupo Coral Vértice, o Quinteto Vária, a cítara indiana de Rais Kahn, concertos promovidos pela Adimus-Associação Portuguesa para a Divulgação da Música de Câmara, o Coro Cantus Firmus de Jorge Mata, o duo de Olga Prats e Ana Bela Chaves, o Anar Jazz Band de Jorge Lima Barreto e Rui Reininho (integrado na Alternativa Zero de 1977, com E.M. Melo e Castro, Silvestre Pestana e visuais de José Conduto), Carlos Paredes, Jorge Peixinho (presença quase hegemónica num dado período) e o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, o trio canadiano One/Third/Ninth/Trio, Rui Calapez e Carlos Trindade, o Coral Públia Hortênsia de Paulo Brandão, o Grupo de Recolha e Divulgação de Música Popular da Juventude Musical Portuguesa, o Estoril Baroque Ensemble, o Trio Antiqua de Carlos Franco, Clotilde Rosa e Luísa de Vasconcelos, Pedro Caldeira Cabral, Barbara Raciborska, Christa Ruppert, Rui Pereira, Carlos Trindade e Martin Mayes, John Zaradin e muitos outros. Após este intenso período inicial a música só voltará ao Ar.Co com a criação, em 2004/2005, do departamento de Vídeo/Som e Novos Media de Autor. Ricardo Guerreiro orienta a disciplina “Laboratório de Som”, ligada à tecnologia de captação e transformação sonoras e promoverá eventuais concertos: o próprio Ricardo Guerreiro, com Pedro Quintas, realiza em 2006, na estreia da Exposição de Bolseiros & Finalistas do Ar.Co (Pavilhão Preto do Museu da Cidade) uma performance audiovisual com transformação em tempo-real de imagens e sons recolhidos durante a montagem. Em 2011, os concertos voltam ao jardim da Rua de Santiago 18 com a GRANULAR (duo @c + André Rangel e Pedro Lopes + António Jorge Gonçalves), na sequência de um workshop do departamento de Cinema/Imagem em Movimento que inclui a colaboração de Carlos Zíngaro.
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Quinteto Vária. Ar.Co, Junho 1976.
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Concerto de Cítara Indiana, Ar.Co, Lisboa, 1976.
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Concerto de Carlos Trindade, Martin Mayes e Rui Pereira, Ar.Co, Novembro 1978.
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Ricardo Guerreiro e Pedro Quintas. Performance Audiovisual na estreia da "Exposição de Bolseiros & Finalistas Ar.Co". Museu da Cidade, Pavilhão Preto, Lisboa, 2006.
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Performance audiovisual de GRANULAR com o duo @c + André Rangel no jardim do Ar.Co, Lisboa, 2011.
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Performance audiovisual de GRANULAR com Pedro Lopes e António Jorge Gonçalves, Ar.Co, Lisboa, 2011.
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Grupo de Música Contemporânea com Jorge Peixinho, Ar.Co, Lisboa, 1978-79.
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Concerto de David Maranha Ensemble, com Pedro Sousa, Rodrigo Amado, David Maranha e Gabriel Ferrandini. Ar.Co Lisboa, 2015.
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Coro Vértice, "Harmonizações populares", Ar.Co, 1976.
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Grupo de Recolha de Música Popular, jardim do Ar.Co, Lisboa, 1977.
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Grupo de Música Contemporânea. Ar.Co Lisboa, 1978.